10 ANOS DO NECC: EXTERIORIDADE DOS SABERES
Dia 25 de maio (sexta-feira) (PERÍODO MATUTINO)
LOCAL: ANFITEATRO DA FAALC
MAIO
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Manhã:
LOCAL: ANFITEATRO DA FAALC
8H ÀS 10 H 30MIN
TEMA DA MESA (MATUTINO): EXTERIORIDADE DOS SABERES: PESQUISA E DESOBEDIÊNCIA EPISTÊMICA
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25/05
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TÍTULO DA PALESTRA:
ESCREVIVÊNCIAS DO CORPO: um exercício arquiviolítico
HORÁRIO: 8h às 9h
AUTORA: VIVIANI CAVALCANTE DE OLIVEIRA LEITE
(PG-PPGMEL/NECC/UFMS)
TÍTULO DA PALESTRA:
ENTRE O DIREITO
E A LITERATURA: CLARICE LISPECTOR UMA INTELECTUAL DA(S) LEI(S)
HORÁRIO: 9h30min às 10h30min
AUTORA: BÁRBARA ARTUZO SIMABUCO
(NECC/LETRAS/UFMS)
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Tarde
HORÁRIO DA MESA(VESPERTINO): 13H30MIN ÀS 16 H 30MIN
TEMA DA MESA: EXTERIORIDADE DOS SABERES: ENCONTROS LITERÁRIOS E CULTURAIS
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25/05
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TÍTULO DA CONFERÊNCIA:
UM NOVO ENCONTRO DE MACUNAÍMA COM A MÁQUINA
HORÁRIO: 13H 30MIN ÀS 14H 30MIN
AUTOR: Ramiro Giroldo (PPGMEL/UFMS)
TÍTULO DA CONFERÊNCIA:
Outras visões poéticas do espaço: reflexões e leituras sobre O lustre na era dos exilados
HORÁRIO: 15h às 16h30min
AUTORA: Marta Francisco de Oliveira (UFMS)
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PERÍODO MATUTINO
HORÁRIO DA PRIMEIRA MESA: 8H ÀS 10 H 30MIN
TEMA DA MESA: EXTERIORIDADE DOS SABERES: PESQUISA E DESOBEDIÊNCIA EPISTÊMICA
HORÁRIO: 8h às 9h
TÍTULO DA PALESTRA:
ESCREVIVÊNCIAS DO CORPO: um exercício arquiviolítico
Viviani Cavalcante de Oliveira Leite (PG-PPGMEL/NECC/UFMS)
RESUMO: Este trabalho tem por
objetivo refletir e teorizar acerca de algumas noções presentes na vida e obra
da escritora mineira Conceição Evaristo. A saber, memória (AMARAL, 2000),
arquivo (DERRIDA,2001), sensibilidade (MIGNOLO, 2003) e sensibilidades
biográficas (NOLASCO, 2010). Para tanto,
valeremo-nos do conto de Evaristo “Macabéa, Flor de Mulungu” a fim de ilustrar
a reflexão proposta. Dessa maneira, as noções supracitadas serão embasadas nos
pressupostos da crítica biográfica e crítica biográfica fronteiriça
desenvolvidas respectivamente pelos intelectuais Eneida Maria de Souza e Edgar
Cézar Nolasco. Por fim, almejamos considerar em nossa leitura o bios e o lócus do sujeito, bem como sua
(in)corporação nas produções literárias e intelectuais, partindo da premissa de
que com/no corpo é que se dão as “sensibilidades
biográficas”.
PALAVRAS-CHAVE: Conceição Evaristo; Escrevivência; Clarice Lispector;
A hora da estrela
HORÁRIO: 9h30min às 10h30min
TÍTULO DA PALESTRA:
ENTRE O DIREITO
E A LITERATURA: CLARICE LISPECTOR UMA INTELECTUAL DA(S) LEI(S)
Bárbara Artuzo Simabuco (NECC/LETRAS/UFMS)
RESUMO: A proposta do
presente trabalho é efetuar apontamentos relacionando Clarice Lispector e o
Direito, contemplando os reflexos da experiência, enquanto estudante, em sua
produção textual posterior, tendo em vista que a escritora ingressou na
Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil
em 1939 e durante a graduação escreveu dois textos jurídicos publicados
originalmente na revista “A época” em agosto de 1941. Adotaremos como base as
considerações feitas pela autora no texto “Observações sobre o direito de
punir”(2005)[1941], ensaio elaborado durante sua graduação, e o livro A maçã no escuro (1999)[1961]. A
pesquisa se vale de elementos biográficos (constantes em entrevistas e na
biografia da autora) e se fundamenta na literatura comparada, bem como na crítica
biográfica fronteiriça, possibilitando a aproximação entre épocas e produções
distintas da vida de Lispector. A metodologia adotada será a bibliográfica. A
sustentação teórica é embasada por meio de teóricos e biógrafos, como Edgar
Cézar Nolasco, Eneida Maria de Souza, Silviano Santiago, Affonso Romano de
Sant’Anna, Marina Colasanti e Nádia Gotlib. Algumas das obras utilizadas, entre
outras mais que dialogam com a epistemologia proposta, são: CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS, Clarice: uma vida que se conta
(1995), Clarice, uma biografia:
Benjamin Moser (2015),Com Clarice
(2013),Clarice Lispector: outros
escritos (2005), Crítica cult (2002),
Janelas indiscretas (2012) e Força de Lei (2010).
PALAVRAS-CHAVE: Clarice
Lispector; Crítica Biográfica Fronteiriça; Direito; A maçã no escuro.
PERÍODO VESPERTINO
LOCAL: ANFITEATRO DA FAALC
HORÁRIO: 13H 30MIN ÀS 14H 30MIN
TEMA DA MESA: EXTERIORIDADE DOS SABERES: ENCONTROS LITERÁRIOS E CULTURAIS
TÍTULO DA CONFERÊNCIA:
UM NOVO ENCONTRO DE MACUNAÍMA COM A
MÁQUINA
Ramiro Giroldo (PPGMEL/UFMS)
RESUMO: O
tradicional contato de Macunaíma com a máquina não há de ser o mesmo quando o
próprio corpo do personagem se mistura com os componentes mecânicos e
eletrônicos, quando o tenso contato não se dá mais fora do corpo, mas em seu
interior: tal é a circunstância posta em cena pelos contos “Máquina macunaíma” e
“Cabeças trocadas” – ambos integrantes da antologia Pequena coleção de grandes horrores (2014), de Luiz Bras. Um dos
heterônimos de Nelson Oliveira, autor que nos últimos anos tem se multiplicado
em vários, Bras faz uso de expedientes ficcionais afins à ficção científica em
sua representação de um Macunaíma ciborgue – ou seja, composto por elementos
orgânicos e cibernéticos. O trabalho proposto é uma primeira aproximação crítica
da releitura empreendida por Bras do personagem de Mário de Andrade. Discute de
que forma traços característicos da ficção científica são manejados por Bras de
maneira a renovar tanto o contato que Macunaíma estabelece com a máquina quanto
a própria tradição literária.
PALAVRAS-CHAVE: Luiz
Bras; Nelson de Oliveira; ficção científica; Macunaíma; Pequena coleção de grandes horrores.
HORÁRIO: 15h às 16h30min
TÍTULO DA CONFERÊNCIA:
Outras
visões poéticas do espaço: reflexões e leituras sobre O lustre na era dos exilados
Marta Francisco
de Oliveira (UFMS)
RESUMO: Este
trabalho apresenta, em termos gerais, alguns resultados oriundos do trabalho
final da tese de doutorado em Letras, acerca da obra de Clarice Lispector,
concentrando-se em como a autora produz alguns romances – três – que podem ser lidos como uma espécie
de sequência que compõem uma trilogia de um (in)certo exílio, trabalho que deu
origem ao livro publicado em dezembro de 2017. Apontadas as marcas da
experiência de exílio, diáspora e migrações na obra O lustre, resta verificar como as duas obras seguintes, escritas
inteiramente em território estrangeiro, complementam a poética de exílio em
Lispector. Esta poética desemboca na compreensão da condição existencial que se
revela nos textos da escritora e marcam sua atuação como intelectual. Por outro
lado, a reflexão quanto ao objeto artístico, literário, reveste-se de importância
para o intelectual na contemporaneidade, ampliando-se em sua reflexão, em um
momento histórico de deslocamentos de grandes massas, de diásporas culturais e
exílios coletivos, bem como de modificações resultantes dos territórios
movediços e deslizantes que apagam limites entre real e virtual, próximo e
distante, próprio e alheio, alterando paisagens literais, culturais e
linguísticas. A partir da criação de um artefato linguístico, o texto literário
situa um problema atual no centro de discussões que devem ser estabelecidas e
repensadas à luz da problemática atual sobre o tema. A construção de sua
poética deve ser considerada, pois certamente ainda são muito marcantes as
referências alegóricas de representação do movimento realizado pela própria autora,
posto que o estudo do tema se expande para a condição humana contemporânea da
grande crise humanitária que nos obriga a repensar o exílio e as migrações.
PALAVRAS-CHAVE: Clarice
Lispector; O lustre; Exílio