10 ANOS DO NECC: EXTERIORIDADE DOS SABERES
Dia 27 de abril (sexta-feira) (PERÍODO MATUTINO)
LOCAL: ANFITEATRO DA FAALC
ABRIL
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Manhã:
LOCAL: ANFITEATRO DA FAALC
8H ÀS 10 H 30MIN
TEMA DA MESA (MATUTINO): EXTERIORIDADE DOS SABERES: PESQUISA E DESOBEDIÊNCIA EPISTÊMICA
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27/04
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TÍTULO DA PALESTRA:
PARA ALÉM DAS MONTANHAS: uma leitura biográfico-fronteiriça do intelectual Silviano Santiago
HORÁRIO: 8h às 9h
AUTOR: PEDRO HENRIQUE ALVES DE MEDEIROS (NECC/LETRAS/UFMS)
TÍTULO DA PALESTRA:
EM BUSCA DO ESPAÇO PERDIDO: narcotráfico e memória fronteiriça
HORÁRIO: 9h30min às 10h30min
AUTOR: TIAGO OSIRO LINHAR (PPGMEL/NECC/UFMS)
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Tarde
HORÁRIO DA MESA(VESPERTINO): 13H30MIN ÀS 16 H 30MIN
TEMA DA MESA: EXTERIORIDADE DOS SABERES: SABERES LITERÁRIOS, CULTURAIS E FRONTEIRIÇOS
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27/04
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TÍTULO DA CONFERÊNCIA:
CULTURA, CONSTRASTES E A DROGARIA NA ESQUINA
HORÁRIO: 13H 30MIN ÀS 14H 30MIN
AUTOR: Paulo Nolasco dos Santos (UFGD/ CNPq)
TÍTULO DA CONFERÊNCIA:
FRONTEIRAS, LIMIARES E MATERIALIDADE EM BORDERLANDS/LA FRONTERA: em busca da identidade cultural chicana no espaço fronteiriço
HORÁRIO: 15h às 16h30min
AUTOR: Carlos Vinícius da Silva Figueiredo (IFMS/DR)
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PERÍODO MATUTINO
HORÁRIO DA PRIMEIRA MESA: 8H ÀS 10 H 30MIN
TEMA DA MESA: EXTERIORIDADE
DOS SABERES: PESQUISA E DESOBEDIÊNCIA EPISTÊMICA
HORÁRIO: 8h às 9h
TÍTULO DA PALESTRA:
PARA ALÉM DAS MONTANHAS:
uma leitura biográfico-fronteiriça do intelectual Silviano Santiago
PEDRO HENRIQUE ALVES DE
MEDEIROS (NECC/LETRAS/UFMS)
RESUMO: Este trabalho tem por objetivo refletir e
teorizar acerca do intelectual mineiro Silviano Santiago e, como extensão, do
seu projeto crítico-ficcional ensaísta, tendo por base os postulados da crítica
biográfica fronteiriça. Em síntese, nossa discussão visa delinear o perfil do
escritor imbricado a conceitos de caráter pós-coloniais, como o de desobediência epistêmica, o de opção
descolonial e o de aexterioridade
(MIGNOLO, 2003) (NOLASCO, 2015). Além disso, nossa leitura está endossada por
percepções de ordem biográfica, tanto do autor objeto quanto do crítico que
realiza tal articulação epistêmica, como a memória, a herança, a
homossexualidade, a transferência, a amizade e o arquivo (NOLASCO, 2010). Dessa
forma, para ilustrarmos o debate proposto, nos valeremos do romance Mil
rosas roubadas (2014) do referido escritor enquanto uma narrativa
ensaísta-biográfica que descortina os conceitos corroborados pela epistemologia
fronteiriça supracitada. Sendo assim, a metodologia do trabalho se engendra em
uma visada essencialmente bibliográfica respaldada pelos estudos críticos
biográficos fronteiriços de intelectuais, entre outros, como Edgar Cézar
Nolasco, Eneida Maria de Souza, Walter Mignolo, Gloria Anzaldúa, Denilson
Lopes, Jacques Derrida, Francisco Ortega, Diana Klinger, Homi K. Bhabha e
Edward W. Said. Por fim, como resultado esperado, almeja-se explicitar as
veredas fronteiriço-biográficas que Silviano percorre no entre-lugar, ou
não-lugar, que suas produções críticas e ficcionais ocupam nas epistemologias
outras latino-americanas e, sobretudo, brasileiras.
PALAVRAS-CHAVE: Silviano Santiago; Crítica
biográfica fronteiriça; Intelectual; Mil rosas roubadas; Exterioridade.
HORÁRIO: 9h30min às 10h30min
TÍTULO DA PALESTRA:
EM BUSCA DO ESPAÇO
PERDIDO: narcotráfico e memória fronteiriça
TIAGO OSIRO LINHA (PPGMEL/NECC/UFMS)
RESUMO:
Pelo viés da crítica biográfica fronteiriça, abordarei o narcotráfico a partir
de meu lócus enunciativo. Sendo assim, tomarei tal fenômeno como um dos
elementos que compõe a memória cultural do estado de Mato Grosso do Sul e, por
extensão, parte de minha própria memória. Para tanto, ilustrarei a discussão
com passagens da novela Trabajos del reino, uma importante obra
pertencente à narcoliteratura, escrita pelo mexicano Yuri Herrera e publicada
no México no ano de 2004. A relevância da pesquisa em desenvolvimento consiste
em tratar sobre um tema ainda pouco explorado por pesquisadores brasileiros,
ainda que o assunto seja de grande importância para os atuais problemas que o
país enfrenta com ralação às facções criminosas, problemas estes que se tornam
ainda mais presentes na tríplice fronteira do estado de Mato Grosso do Sul,
divisa com Paraguai e Bolívia. Enfim, este espaço fronteiriço por excelência
converte-se em rota oficial para a entrada de drogas no país.
PALAVRAS-CHAVE: Narcotráfico; Memória; Crítica
biográfica fronteiriça
PERÍODO VESPERTINO
LOCAL: ANFITEATRO DA FAALC
HORÁRIO: 13H 30MIN ÀS 14H 30MIN
TEMA DA MESA: EXTERIORIDADE DOS
SABERES: SABERES LITERÁRIOS, CULTURAIS E FRONTEIRIÇOS
TÍTULO DA CONFERÊNCIA:
CULTURA, CONSTRASTES E
A DROGARIA NA ESQUINA
Paulo Nolasco dos Santos (UFGD/ CNPc)
“Conter a literatura é
enfraquecer a nação.” (Suplemento cultural. Correio do Estado, 3\4 de março 2018)
RESUMO: Da Alemanha,
de mme. deStaël, somente obteve sua publicação no estrangeiro em 1813;
obra capital e que serviria ao propósito da cristalização da literatura
comparada como prática de conhecimento das
relações entre as nações, ou
transnacionais, como diríamos hoje, a obra foi recém-publicada no Brasil
(Editora Unesp, 2016, 669p.).
Repositório da livre conversação e desembaraçado interesse no
conhecimento das diferenças,dos costumes e
espíritos humanos, enfim, desse “natural pertencimento cultural” dos
indivíduos, bem como e assim como os
homens se veem uns aos outros ao longo do tempo, a obra e sua publicação no
Brasil, ainda hoje em dia, repercute o
interesse e propósito na construção do
diálogo e convergências entre contrastes
e particularidades, diferenças culturais.
Lendo-o hoje, duzentos anos após uma história de errância e conflitos, o
livro de mme. deStaël lança luzes à ideia de “contemporaneidade”, provocando
nosso interesse às noções de
corrente de sensibilidades, história das ideias e diferença cultural,
formação espiritual e “mal estar” presentes no solo cultural contemporâneo. Enfim, tomando como ponto de
partida um “cânone” da historiografia literária, pretendemos refletir acerca
das “exterioridades dos saberes”,
pontuando-as em contraste e referência ao “contemporâneo”, tendo em vista um
tópico mais recente, o “desejo mimético” (René Girard) e
a drogaria da esquina.
PALAVRAS-CHAVE:fronteiras;
contrastes culturais; cotidiano
HORÁRIO: 15h às 16h30min
TÍTULO DA CONFERÊNCIA:
FRONTEIRAS, LIMIARES E MATERIALIDADE
EM BORDERLANDS/LA FRONTERA: em busca da identidade cultural chicana no
espaço fronteiriço
Carlos
Vinícius da Silva Figueiredo (IFMS/DR)
RESUMO: Na contemporaneidade, o contexto
histórico-cultural e literário de grande produtividade nos Estados Unidos tem
fomentado intensivamente as literaturas imigrantes, de identidades em trânsito,
que proporcionou a criação de uma obra como Borderlands/La Frontera: the
new mestiza (1987), de Gloria Evangelina Anzaldúa, envolvendo o surgimento de
um rótulo em particular, como o de literatura chicana, resultante do solo
cultural da fronteira México – Estados Unidos. Por conseguinte, o objetivo
principal deste trabalho é analisar Borderlands/La Frontera nos aspectos
do contexto sociocultural e da representação tematizados em sua narrativa, bem
como a concepção de “auto-história” enquanto representativo para a história de
vida da escritora, ultrapassando os limites de sua biografia, tornando-se a
história de seu próprio povo. Para tanto, a metodologia que subsidia este
trabalho volta-se para as reflexões teórico-críticas acerca dos estudos
pós-colonialistas, sobretudo as obras de Ashcroft &Griffiths&Tiffin
(2003), Spivak (1988), Mignolo (2003, 2007), Hall (2008), Hawley(2001) e ainda
obras de exegese e fortuna crítica sobre Anzaldúa, como, Keating (2009), Cantú
(2012), Fernandes (2011), Malvezzi (2010),Bowen (2010) e Torres (2001). Dessa
forma, a operacionalização do trabalho contempla a contextualização da análise
de Borderlands/La Frontera, seguida das relações de implicação entre
texto vs. contexto, aprofundando no cotejamento do arquivo e repertório
anzalduano como componente fundamental para compreensão da narrativa de Borderlands/La
Frontera como representante da luta pela representação da identidade
chicana no espaço fronteiriço.
PALAVRAS-CHAVE:
:
Identidade; Fronteira; Borderlands